domingo, 27 de abril de 2008

EFEITO BORBOLETA




ASSIM..

NO TEMPO DA NATUREZA
UM A UM,
CICLO DA VIDA
MONTANHA-RUSSA ELETROCARDIOGRAFADA
UM A UM
RECICLANDO
REVIVENDO REVENDO
SEU VÔO

quinta-feira, 24 de abril de 2008





Notas sobre trocas e interrupções
Um breve resumo...

Renuncio aqui ao discurso coerente. Vamos trocar. Troca. Troque-se. Comece a partir de um movimento sutil. Depois sinta seu corpo, suas camadas. Olhe para os lados, mapeie as sensações do que está a sua volta sem a busca por contornos definidos. Aviso desde já que o desconhecido é o que está em jogo. Procure parcerias, pois afinal trata-se de uma troca, e o outro aqui é muito importante, mesmo que para trocar com você mesmo. Um leve desconforto lhe tomará por um instante. O corpo ao trocar entra em trânsito. Um trânsito em suspensão, de velocidades e lentidões. Mas pode parar por um instante, o que seu corpo sentir necessidade. A pausa também permite a troca. Contudo não se preocupe com a simetria durante o processo, o inacabamento é necessário. A ausência estará sempre presente. Uma leve distorção há de se fazer necessária para que se criem outros tempos e para que a estranheza se mantenha familiar na relação. Até um desvio é permitido. Mesmo que seja a fuga de algo que seu corpo ainda não dê conta. Perceba a si mesmo e ao outro como passagem, ensaie entrecruzamentos. A distância permanecerá, e outras formas de outras relações e outras trocas irão surgir. Movimentos que não findam. Assim como a escrita. Por isso mesmo, agora eu quem peço a pausa, a interrupção, pois estou tomada por essa infinitude. Trocaremos ainda.



.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Mais um OLHO interessantíssimo!



Jakks EyeClops Bionic Eye

http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/B000PGRBGA/

Product Features
. Bionic Eye hand-held device magnifies 200 times normal size on any TV screen
. Built-in LED lights illuminate any object
. Plugs into A/V jacks on any TV
. Includes observation dish and tube for exploring objects and liquids

Product Description
Amazon.com Product Description
Say goodbye to normal magnifiers!
Ordinary to Extraordinary
Much more fun than a microscope, the EyeClops transforms any television into an interactive TV toy. With the EyeClops, the ordinary becomes extraordinary. Magnified to 200 times the normal size and viewed on any TV screen, minuscule salt crystals morph into blocks of ice; hair and carpet turn into giant noodles; and small insects become fearsome creatures. The Bionic Eye has three built-in LED lights so kids can illuminate any object, including their own skin. It's a cinch to use as there are no complicated instructions to understand, software to install or system requirements necessary.


Cynthia Vasconcellos

terça-feira, 22 de abril de 2008

Tremor em SP no dia da Terra

Vi a prateleira aqui balançando, mas ninguém com falei percebeu. Confirmado: 5.2º

Photobucket

Cynthia Vasconcellos

Dia da Terra

E então a gente se pergunta o que está fazendo hoje, não é?

Photobucket

Cynthia Vasconcellos

sábado, 19 de abril de 2008

s. f. 1. Ato ou efeito de trocar(-se).




tro.ca
s. f. 1. Ato ou efeito de trocar(-se). 2. Permuta de um objeto por outro ou outros. 3. Barganha.

[tr'OkA] sf trueque; canje; barata; intercambio, permuta, cambio; substitución; trasplante. loc adv em troca en trueque.

[tr'ókA] s. f. change, mutation, conversion; exchange, barter, commerce; trade, swap. em troca in exchange.

[trok'ar] vt trocar, permutar; confundir, equivocar; substituir; inverter. vpr transformar-se, converter-se, mudar.


Escambo(português brasileiro) ou troca directa(português europeu) consiste na troca de bens por outros bens consoante a necessidade dos proprietários dos bens, especialmente quando não existia a moeda.


“A transmissão de uma coisa (...), é líquido que em direito maori, o vínculo de direito, ligação pelas coisas, é uma ligação de almas, porque a própria coisa tem uma alma, é alma. Donde se segue que apresentar qualquer coisa a alguém é apresentar qualquer coisa de si. (...), essa coisa dada não é uma coisa inerte.”



...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Meus olhos pelo mundo, eu mesmo levo...



Primeiro encontre, depois procure...


"A vista chega antes das palavras.
A criança olha e vê antes de falar"
John Berger




Muita coisa muda o tempo todo no mundo no acelerado e incansável mundo novo.
E a compressão do espaço-tempo da vida pós-moderna cria outras formas de viver, observar e ver o mundo. Na verdade, as experiências nossas de cada dia, não nos permitem mais a velha prática contemplativa, e parecem conspirar contra a atenção concentrada e a reflexão filosófica sobre as coisas do mundo. Parece que somente nos resta o exercício esquizofrênico do presente vertiginoso, que mesmo assim, nos escapa entre os dedos e lentes. Nada mais parece apreensível, localizável e estável. Tudo que é liquido, escorre para logo depois evaporar. Olhares liquefeitos, vivências fugazes, leveza das formas, fragmentos de vida se desmanchando no ar, diante de nossos olhos desatentos. Tudo sem tempo e lugar, nada tendo duração ou identidade. Isso significa que estamos condenados a arrância niilista? significa que estamos presos a uma lógica vazia e insana e qualquer tentativa de compreensão do que vivemos e somos é um ato precipitado e sem sentido? será que já não somos mais capazes de entender e interpretar o mundo que nos envolve e nos cerca?


Nos acostumamos a olhar e ouvir muita coisa, somos uma sociedade saturada de signos, imagens e sons, criamos um certo estranhamento em relação as coisas que permanecem e resistem no tempo-espaço. Na verdade, estamos desaprendendo a ver e escutar as coisas da vida.
Ver é olhar com os olhos da alma, escutar é permitir que os sons se realizem e façam eco dentro de nós. Ver e escutar são pontes que me ligam ao mundo e aos outros. Somente posso resistir a efemeridade das coisas e pisar e sentir a profundidade do mundo, se eu me permitir conhecer, ver e escutar, o seu mais nobre e rico habitante: o homem.
São eles (e somos nós) que povoamos de sentido e significação as coisas que nos cercam. Nós temos o domínio da direção, a chave que abre, os olhos sensíveis, a imaginação liberta e a consciência do mundo. Mesmo nos momentos de maior irracionalidade, pressa, instabilidade ou tensão, os homens deste celerado mundo novo, não perdem a sensibilidade e a desejo de entender a si mesmos e o que os cercam.
Temos um grande desafio: nos equipar para a expedição e périplo, abastecermo-nos para a longa caminhada, preparamo-nos para as escavações profundas, para a silenciosa mastigação do que encontrarmos, para desalinhavar pacientemente os nós que se fizeram nos ramos e retirar as pedras para perceber o que se esconde por debaixo delas.

Ser um explorador do mundo contemporâneo, do comportamento blasé, complexo e instável dos habitantes de seus grandes centros é um desafio hercúleo, mas nos resta a paixão, e nos resta também os olhos e a alma, e todo equipamento da imaginação filosófica e interpretativa. Ler o espírito de nosso tempo, desvendar os mistérios insondados do comportamento humano e buscar captar os movimentos, mudanças e tendências que se anunciam é um trabalho instigante e contínuo. Mas precisamos reaprender a lenta arte de tecer: escutar e ver, imaginar e refletir sobre o que somos e queremos.
Há diversas formas de olhar e diferentes maneiras de ver o mundo. O que precisamos é começar a fazer isso de fato. Observar em profundidade, buscar ajustar as lentes e buscar o foco, investigar e interpretar as pistas que nos são dadas. As respostas podem ser provisórias e pouco objetivas, mas estão mais próximas de nós que possamos imaginar.

A cidade e os grandes centros urbanos mundiais são grandes laboratórios abertos de análises do comportamento. O urbanitas é este indivíduo flex, multifacetado, camalêonico e andarilho. Se quisermos trabalhar com tendências precisamos saber que nosso lab é a rua. Bem vindos ao departamento de investigações sobre os fatos e acontecimentos do mundo contemporâneo. Seja nomade, caminhe calmamente, faça sua botânica no asfalto. Pisem no freio, desacelerem, soltem seus cintos, retirem suas viseiras, desçam de seus carros e gabinetes, mergulhem e venham explorar e ver as coisas em ' natura' ( gabinetes mofados e provas in vitro nos revelam pouca coisa da vida...).
Como diriam em bom inglês: open your eyes, open your mind. Vamos ver "What`Zon?"...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

This item sold out on 15.4.2008

Catnip Eyeballs

Photobucket

http://www.etsy.com/view_listing.php?listing_id=10823369

Cynthia Vasconcellos

segunda-feira, 14 de abril de 2008

LIMI feu

Por Cynthia Vasconcellos

Pra quem ainda não ouviu falar, escreve-se assim mesmo.
Começou sua marca em 2000 e mostrou suas roupas na “Tokyo Fashion Week” entre 2000 e 2007. Teve sua estréia na “Paris Fashion Week” em outubro de 2007.
Numa rua bem escondidinha em Tokyo, onde endereços não funcionam e sem placa na fachada, lá está uma das lojas de LIMI feu. Nascida Limi Yamamoto, filha de Yohji. Cresceu rebelde em Fukuoka, sul do Japão, e sonhava tocar guitarra numa “rock band”, segundo Bryan Walsh para TIME Magazine/2005.

Vale muito a pena conferir!
http://www.limifeu.com/

Cynthia Vasconcellos /14 de abril de 2008

Limi

porta

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O que esses oito pares de olhos tem em comum?

acreditam

que diversos olhares juntos enxergam melhor o olho dos furacão
que os olhos circulam pelas mãos, narizes, ouvidos e línguas (e vice-versa)
que os brindes só funcionam com olhos nos olhos

e num monte de coisas mais que vão postar por aqui...


Alessandra Magalhães Azambuja* AMA =
De olhos,peito e sorriso aberto!
mil passos aqui,ali,acolá
a novo, o diferente me capta!


Cynthia providenciando os multifocais. Tem lágrimas nos olhos e
alguma história pra contar.


Cris Mesquita aproveita seus 5graus de miopia e desfoca o olho da moda.
seu ponto de costura favorito é o ziguezague entre gente, roupa e mundo.


Olho de Maria escuta, sente e admira o que de bonito passa pelo seu campo de visão.


Flávia tem a estranha mania de olhar pra longe e de trazer dali inspiraçăo pro que tá perto. Por sorte, também olha pros lados antes de atrevessar a rua.


Sérgio
Meus olhos não somente lêem ou varrem imagens
Meus olhos dialogam com as coisas ao redor
Respiram e aspiram tudo que me envolve...


Thais
.
olhar-respiro
.
.
olho-poro que mergulha nas (in)xperiênicias por entre arte(s) e moda(s)
.
.
.




.........................................................................