sábado, 31 de maio de 2008




para ficar deOLHO: ziguezague junho 2008!

mais info: http://ziguezagueblog.blogspot.com e www.mam.org.br



.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Um novo patamar


Suzi Menkes

.. .

segunda-feira, 26 de maio de 2008

euela//meudela//igualdiferente




Pausa das trocas. Inicio aqui o euela//meudela//igualdiferente. Talvez título provisório, talvez permanente. Vamos sentindo juntos. Assim como no título, tudo bem junto, bem colado. Para sentirmos a diferença na sutileza do coletivoindividual. Palavras e sentidos que quase nos confundem, um olhar difuso sobre o estilo eu diria. O que eu tenho e o que eles tem. Cópia assumida, desejo do igual, mas de construção a partir do diferente. Pois os corpos em sua diferença tão individual moldam essa segunda pele que é a roupa, e mesmo tão diversa produz o desejo descontrolado do igual que no fim, ou melhor, na pele, nunca se realiza.

Aqui, num primeiro momento já começo polêmica, copiando. Sim! Copiando. Pela feitura de mãe, costureira exclusiva que prefere a cópia por “já ter uma base, um molde” e constrói de olho o corpo da filha que mora longe e encomenda modelitos não tão exclusivos assim. Roubo um presente ainda nem dado para fazer essa saia. Mas me permito a tal atrevimento porque sei que Ju entende esses desejos de estilo...

Ju -- saia laundry.

Eu -- cópia descarada da saia da Ju em jeans, feita pela minha mãe.

Agradecimentos: André (foto), mamãe (cópia) e ju (permissão de cópia e disposição para participar deste projeto)



.
.
.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

HOMO URBANUS



O trio jeans, camiseta e tênis, uniforme urbano, foi o look preferido para a noite intimista de uma das marcas mais conhecidas do mundo em sportswear.

Nós, soldados urbanos paulistas, respiramos um ar poluído do nosso eco.sistema, andamos em terrenos esburacados e batalhamos nos tanques, na luta por um espaço nas ruas. Janelas se tornaram escudos e óculos escuros vedam a indiferença. Nos faróis, circo.

Mas o ser humano se acostuma, e como "Homo Consumus" (*lipovestky), compra e usa, veste-se para esta batalha. Sabemos que desde muito tempo o algodão tece as fardas. E nós escolhemos a nossa, e vestimos este espírito. E a nossa escolha é o trio jeans, camiseta e tênis.

Já a marca, no momento em que o marketing quer experiências, escolheu o jazz. Uma combinação surpreendente em um primeiro momento, mas que logo fez muito sentido.

Afinal, não é de hoje que estas listrinhas estão na minha vida e como eu, a tribo escolhida faz da selva de pedra sua adrenalina. Mas se acalma com um jazz e almofadas!

segunda-feira, 12 de maio de 2008




in-trânsito



Começo em trânsito, ou melhor, sem começo nem fim, sem saída nem chegada, sem origem nem destino, “um farrapo imóvel “.
Talvez seja o mundo em vertigem, e eu meio que deslizando, vou flutuando nesse espaço ilimitado.
Em uma pluralidade de direções perco por instantes a capacidade de reagir. Instantes sem noção de tempo que produzem o desejo de deslocamento.
Num constante ir e vir me encontro em meio a um eterno processo de desterritorialização e reterritorialização e o tempo como que desinteressado, passa sutilmente e leva o instante.
Em espaços desconectados, um esvaziamento de sensações. Um inacabamento de mim.
O trânsito torna-se um vazio de movimentos constantes. Dimensões indeterminadas, temporalmente também. Presença mal definida, informe, quase imperceptível, suspensa. As coisas em estado de suspensão. Insegurança e fragilidade tomam conta de todo o percurso.
A sensação é de uma jornada, uma aventura distraída sem bússola, sem mapas ou referências locais. Deixando fugir no silêncio do desencontro de mim mesma, os caminhos ínfimos que permitem ver e ouvir o imperceptível. Neste percurso “não se trata de descobrir algo, não há o que descobrir. Trata-se apenas de sentir e deixar-se tocar pelo que passa, deixando marcas na pele.”
A distração provoca e desacomoda. Desordem. Ensaio-me movimento para no fluxo do tempo e na esperança de uma brisa (ou um furacão?) cair em terra, mesmo sem saber bem o que me espera em terras firmes ou o que eu espero de terras firmes.
Um sussurro de movimentos ritmados reverbera em meu corpo “um convite ao salto”.
Prendo a respiração e num movimento mínimo, como que num tropeço deixo-me ser transladada. Aporto.


Impulsionada por lembranças flutuantes, escolho um recorte do mapa onde há resquícios de encontros outrora intensos e agora completamente desalinhada pelo trânsito, em uma condição toda nova de espaço e tempo. O trânsito está agora em outra dimensão, no tempo individual de cada um.
Punge então o desejo de compartilhar com o outro uma conversa confusa, equivocada mesmo, mas que mude algo, que inverta, converta, substitua, transforme, troque, toque. Um escambo de si, uma troca com o outro e mim mesma.


.

.

.

quinta-feira, 8 de maio de 2008


Sobre Marcas, Comportamento e Experiências.
Estamos numa nova fase, como dizem alguns pensadores, entramos na economia das experiências. Do foco nos produtos, fomos para o foco nos serviços, agora o foco é a produção de experiências. O marketing amadureceu e quer entregar valor na forma de experiências memoráveis. Consumo não é transação comercial, consumo é para se sentir bem.
Antes se pensava que os consumidores queriam apenas os produtos, depois veio a percepção que se consumiam mais que valores materiais, havia a dimensão do consumo simbólico e imaterial e os consumidores buscavam construir seu auto-conceito e projetar sua identidade pessoal e personalidade através do que usavam e consumiam. Hoje sabemos também que consumimos mais que valores funcionais e estilos de vida. Entramos na era do consumo de emoções e experiências. Não apenas as mercadorias ganham atributos e características humanas, elas também são estetizadas e dotam de sentido e significação psicológica nossas vidas. As próprias relações de consumo estão se tornando cada vez mais relações emocionais.
É preciso que criemos uma cadeia de experiências positivas ao longo de toda cadeia de compra e consumo. Da produção do desejo à busca de informações, da embalagem esteticamente atraente ao ponto de venda como um espaço conceitual de experimentações sensoriais, da ampliação das escolhas e do consumo customizado, do compromisso ético e responsável patrocinado pelas empresas e marcas.
Para quem produz e vende sonhos, para quem cria e pensa em comportamento e moda, bem estar e prazer pessoal, valores e atitudes, a preocupação com ser humano é essencial.
O que realmente gera uma experiência positiva da marca para um número crescente e já representativo de pessoas é o respeito à sociedade. Antes de se pensar na preocupação específica com seus clientes ou públicos diretos, deve se pensar na sociedade como um todo. O cidadão tem que vir antes do consumidor, se queremos falar de um marketing inteligente e moderno.
Mas se formos falar aqui das pessoas como consumidores ou clientes é preciso saber quem forma a base ou segmento de consumidores de sua marca, o que querem, como produzir e entregar este valor e como se comunicar com estes públicos.
Quando falamos pessoas e consumidores no genérico, ainda imaginamos uma população homogênea a amorfa e aí reside o primeiro grande erro de muitos competentes profissionais.
Segundo, a marca tem que estar onde seu cliente está. Estar presente nos lugares onde ele frequenta, estar focada nos seus interesses e valores, se antecipar naquilo que ele quer ver e sentir, falar sua língua nativa, ouvir o que eles têm para dizer e buscar entender o que eles querem expressar. A marca precisa sempre identificar e estar em sintonia com os interesses do consumidor. Ajudá-los a construir e repensar sua auto-imagem. As marcas no mundo da moda têm acima de tudo este dever.
O foco das empresas precisa ser a satisfação e criação de valores relevantes, com criatividade e conteúdo. Criar experiências únicas, ações concretas e planejadas que atendam de fato as expectativas criadas na mente do cliente.
Uma experiência de marca positiva e marcante é aquela que é estrategicamente criativa e inovadora. Não são apenas os produtos da marca que devem ser modernos e inovadores, mas acima de tudo sua forma de se comunicar e se relacionar com seus consumidores. A força da experiência de marca está em criar um relacionamento da marca com seus públicos, um diálogo que seja vibrante e que lhe encante a cada dia. mantendo 'acesa a chama’.
As marcas de moda, em particular, se tornaram as plataformas para a criação de atitudes e comportamentos na sociedade. São mais que nomes, imagens, símbolos ou sons, são plataformas de comunicação, envolvimento e relacionamento do consumidor com a empresa.
Tornaram-se redes de comunicação e sociabilidade, verdadeiras comunidades e plataformas afetivas de comportamento, valores e atitudes.

Sérgio Lage

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Vai dar a Dilma ? Ou o Ronaldo?


POR FAVOOOOR!

Parem!

Chega de colocar as pessoas a serem julgadas de erros e acertos
Verdades ou Mentiras!
O Ronaldo em cadeia nacional....
E dai a análise da voz...
E hj, A Dilma
Sobre tortura,me honro de mentir!
...
e o Faroeste absolve fazendeiro!
Enquanto na Amazônia afundam barcos...

Parem!

Verdade ou Mentira.
Claro ou Escuro.
Som ou silêncio.
Globalizado ou Fragmentado?

Parem!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Perdido en el corazón de la grande babylon


Existe algo mais instigante e sedutor do que a clandestinidade numa noite fria de um sábado de feriado em São Paulo? De curiosa, fui checar no último sábado uma balada que tem rolado acerca de um ano ali em Pinheiros, meio às avessas, meio às escuras, ainda na base do boca-a-boca (e que continue assim), chamada Jazz nos Fundos. A coisa toda rola dentro de um estacionamento na rua João Moura (quase esquina com Cardeal) e, assim como um local protegido e secreto, onde somente alguns poucos têm acesso, o espaço é absolutamente imperceptível aos desavisados. Não existem placas ou fachadas. Nenhuma indicação. Nenhum aviso luminoso. Nem mesmo o som é audível da rua. Só chega mesmo quem sabe e, tal como recompensa de um desbravador aventureiro, ao que se cruza todos os carros do dito estacionamento, tem-se uma agradável surpresa nos fundos. É tudo bem escondido e tudo acontece lá trás. Num ambiente cuidadosamente pensado (ou não) para ser um espaço de resgate da boa música instrumental, a despretensão unida a um som de primeira, preço honesto e freqüência bacana dão o tom mais que bem dosado do que rola por ali. As instalações improváveis fecham com perfeição o espírito clandestino dos bares "speakeasies", que marcaram o começo da história do jazz e serviram de inspiração ao lugar. 5 estrelas! Mas não vale espalhar.

domingo, 4 de maio de 2008

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Pra cantar junto

The Ugly and The Beautiful | The Real Tuesday Weld

Well after all that we've been through
Would you still call this love baby?
Cause love's the only proof
That the ugly could be beautiful
God knows I’m feeling spent
Though I’ve still got my money honey
Money's the revenge
Of the ugly on the beautiful

Well the drugs just ain't enough
Though I like the way they made us crazy
But love's the only drug
It turns the ugly into beautiful
And I can't tell you why
I'm still so much afraid of dying
Dying reconciles
The ugly with the beautiful

Though we've been burned by it
Let's still believe in love
Cause love's the greatest gift
Of the ugly to the beautiful

postado por Cynthia Vasconcellos